Consolida-se a aposta da Nemus no mercado Africano com três novos projetos desafiantes

Num ano de grande incerteza, em que os mercados desaceleraram e os investimentos em projetos inovadores e de grande envergadura diminuíram drasticamente, a Nemus orgulha-se de manter o seu nível de produtividade e acabou de adicionar à sua carteira de projetos três grandes desafios em África, que vêm comprovar que esta aposta no “continente quente” foi uma aposta estratégica na direção certa, desde o primeiro projeto em 1999 em Cabo Verde.

Um dos três próximos desafios irá acontecer na Guiné Bissau, que é um dos países africanos com menor taxa de eletrificação. Com uma população de quase 2 milhões, mais de metade em zonas rurais, este projeto, financiado pelo Banco Mundial, irá aumentar significativamente a cobertura elétrica nacional, através da construção de mais de 1.500 km de linha elétrica de média tensão. A Nemus irá desenvolver os quatro Estudos de Impacte Ambiental (EIA), associados aos quatro troços que serão construídos, para prever e quantificar os efeitos que esta grande intervenção irá ter sobre o ambiente.

No Ruanda, a Nemus será responsável pelo arranque de um ambicioso projeto de recuperação florestal numa região de cerca de 263.000 ha, atualmente muito degradada pela presença de áreas agrícolas; o projeto, promovido pela UNDP, tem como objetivo aumentar stocks de carbono através da plantação de árvores nativas, implementar novas técnicas agrícolas com elevada sustentabilidade e desenvolver tecnologias de última geração de produção energética (atualmente muito dependente do carvão). A Nemus irá focar-se na fase inicial que implica: a recolha de dados de base, projeções de evolução socioeconómica futura e desenvolvimento de um plano de monitorização robusto que permita o adequado acompanhamento posterior do nível de sucesso do projeto (2ª e 3ª fase).

No Malawi, a Nemus prepara-se para produzir um inovador plano de gestão de bacia hidrográfica para o rio Bua, que será baseado numa abordagem ecossistémica, isto é: a partir do mapeamento dos ecossistemas presentes, serão analisados e quantificados os serviços prestados por cada um, para planear uma nova gestão deste território que deverá garantir que todos os serviços dos ecossistemas continuarão a ser prestados de forma a sustentar as necessidades das populações e a boa qualidade do ambiente. Este plano deverá servir como “plano piloto”, que será tomado como exemplo para ser posteriormente estendido e aplicado a todo o país.